Juntamente com Harold Pinter, Samuel Beckett, Alfred Jarry, Eugène Ionesco é um dos grandes dramaturgos do Teatro do Absurdo, uma forma de dramaturgia que desafia as leis da lógica e se serve da desconstrução textual para demonstrar o absurdo da condição humana.
Eugène Ionesco nasce em Slatina, na Roménia, a 26 de Novembro de 1909, filho de pai romeno e mãe francesa. Passou a sua infância em França mas, já adolescente, retorna à Roménia onde se licencia e passa a ensinar Francês em diversas escolas.
Em 1938, Ionesco regressa a França para terminar a sua tese de doutoramento. O começo da II Guerra Mundial, em 1939 faz com que Ionesco permaneceça em França, onde se revelou um escritor de grande talento.
Além de “A Lição”, Eugène Ionesco escreveu mais de duas dezenas de peças, como “A Cantora Careca”, “As Cadeiras”, “Macbett” (uma sátira ao “MacBeth”, de Shakespeare) e “Rhinocerós” - clássicos do Teatro do Absurdo - ensaios (La Tragédie du Langage, Découvertes, Antidotes, entre outros) e romances (La Vase, Le Piéton de l’air, La Photo du colonel e Le Solitaire).
Morre aos 84 anos, a 29 de Março de 1994, em Paris, onde está enterrado no Cemitério de Montparnasse.
Tendo escrito as suas obras em Francês, é considerado simultaneamente um dos autores romenos mais aclamados e um dos maiores dramaturgos franceses do século XX.
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